domingo, 15 de julho de 2012

#Knarr de Leif Ericsson do ano 1000


Boas meus amigos
 Desta vez a aventura é pelos mares do norte por volta do ano 1000. Estou falando das viagens e descobertas vikings cujos maiores protagonistas foram Eric o Vermelho, descobridor da Groelândia, o seu filho Leif Ericsson e o mercador  Bjarni Herjulfsson, descobridores da América 500 anos antes de Colombo. Porém, antes de falarmos a respeito da embarcação, segue aqui uma breve história de como se deu a descoberta da América que na época foi batizada Vinland. Retirada de um trecho do livro “A Verdade Por Trás da História” de  Reader’s Digest:
Segundo "A saga dos groenlandeses", a primeira descoberta se deu por acaso. Um mercador chamado Bjarni Herjulfsson teria partido da Noruega para sua casa na Islândia, em 986 d.C. Ao chegar lá, soube que seu pai, Herjulf, partira para a nova colônia da Groenlândia. Num impulso, decidiu segui-lo. Sob nevoeiro e ventos fortes, ele se perdeu no mar e acabou avistando uma terra coberta por florestas e morros baixos.
Bjarni não chegou a desembarcar, mas a história que contou na volta inspirou outros, inclusive Leif Ericsson, que comprou o barco de Bjarni e partiu com 35 tripulantes no ano 1000. Ao que tudo indica, Leif desembarcou em vários lugares, antes de voltar para casa. Se os relatos são verídicos, os desembarques se deram no atual território canadense.

 Por se tratar de uma embarcação comprada de um mercador do final do séc IX, e pelo seu tamanho, a embarcação Viking que mais se enquadraria nesses critérios seria o Knarr (também chamado de Knaar ou no original knörr, com plural «knerrir») hipótese também compartilhada pelos diversos historiadores.
O Knarr era a típica embarcação mercante viking do final do séc. IX. Ele era usado para transportar cargas em longas distâncias.  Era bem adaptado para  viagens oceânicas e por ser mais curto, era um navio melhor de manobrar do que os  Drakkars longos.
 Para transportar animais e outras mercadorias alojavam tudo à meia nau, às vezes sob proteção de toldos e/ou  fechados com pranchas .  Por esta razão, não poderia apresentar fileiras de remos de proa a popa, mas somente nas extremidades.
Os dois últimos tipos de embarcações mais usados da era vinking foram o knarr para o comércio e o longship para guerra.
O knarr apresentava aproximadamente 16 m de extensão com 5 m de boca e calado que variava de 0,6 a 1,5 m dependendo da carga. Possuía apenas uma coberta que poderia ser removida a meia nau para estocagem de mercadorias ou ainda servir de abrigo. Era armado com um único mastro com vela quadrada levando um e leme lateral a estibordo.






























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